quarta-feira, 14 de julho de 2010

A Loucura dos outros


Loucura que emana, que passa pelos sentidos em toques de sabiá-laranjeira.

Sendo quem sou e sem saber quem sou torno-me possível a tudo.

A todos? A toques? A rasgos na escuridão de sangue e mal cheirosos encontros

Sentir não é saber. Ter não é viver. A vida é só um monte de coisas quentes ou frias que se come com pressa, medo e culpa.

Esperança é tão linda quanto aquele macaco que não vejo.

O sono recolhe os sentidos ao poço da pescaria dos peixes que nunca vimos.

Dizer, tocar, linguar, chorar, sentar, comer...Tudo sem símbolos e sem dono.

Quem é o dono das minhas pernas?

Sentindo frio pinto a porta com o verniz da angústia.

2 comentários:

  1. por enquanto está lido
    não sabido
    volto depois com mais
    agudez
    beijo

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  2. Belos estes três q li. Perigosos.
    Não se deve ler estas coisas qdo se está angustiado.
    Xan

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