sexta-feira, 30 de abril de 2010
O inevitável de Sempre
Não estamos dispostos a abrir mão do desejo. Mesmo naqueles momentos em que o desejo se opõe a civilidade, as normas sociais? A luz sobre esse embate já nos foi dada pela psicanálise e seu criador nos apontou os proximos passos, que seria quando nós entenderíamos mundo interior como algo inexplicável como é inexplicável a crença em um deus que não vemos. Estamos prontos pra tal empresa abstrata mas ainda não sabemos disso. Destruimos todos os dias a energia do grande patriarca, mas a reconstruimos assim que acordamos no outro dia e pedimos ao nada que nosso dia seja melhor. Que passos demos depois daqueles que demos sob a luz da nossa ciencia da existência do inconciente?
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passos??!
ResponderExcluirna melhor das hipóteses : topadas...
um beijo
Too scanty ‘twas to die for you,
ResponderExcluirThe merest Greek could do that.
The living, Sweet, is costlier -
I offer even that -
The Dying, is a trifle, past,
But living, this includes
The dying multifold - without
The Respite to be dead.
Pouco é morrer por ti,
O mais mero Grego o faria.
Viver, Querido, mais custa -
E isso também ofereço -
Morrer é nada, passado,
Mas a vida inclui viver
A morte multiplicada - sem
O alívio de morrer.
Emily Dickinson
Trad. Isa Mara Lando
"A morte multiplicada sem o alivio de morrer"
ResponderExcluirMuito bonito isso.