quarta-feira, 7 de abril de 2010

Lendo Machado

Daí lendo uma breve biografia do Machado de Assis, descobri que ele ditou o início de Brás Cubas para a Carolina. Sabe-se que ela era culta, discreta e foi companheira por 35 anos. Fiquei imaginando, já que por desejo expresso dele toda a correspondência entre os dois foi destruída, do que se tratava esta correspondência, já que ele nunca se ausentou, e ela tão pouco. Sabe-se que era hábito escrever missivas para pessoas próximas como forma de comunicação e registro afetivo. Mas o mistério em torno dessa convivência se transformou em matéria de sonho em que eu sonhava estar próximo dos dois naqueles idos do século XIX. Mas, eu no sonho, sonhei ser eles, estar na presença deles e sendo alternadamente os dois. Quem haverá de explicar? Trata-se talvez de um mistério sob outros tantos mistérios.

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