domingo, 18 de julho de 2010

Sentinela

Ele está ali parado com seu nada a dizer
O amor que a sentinela sente
Em mente ele tem a lente
De aumentada solidão

Somente em seu confuso olhar...
Ele não me vê com o amor que é próprio dos homens
Que nasceram para amar seus pares como os vasos de barro
Que no aconchego da grama se unem pelo limo verde e marrom

Seu desejo está à prova, está pronto para derrubar
O muro de esponja ou de lona verde de caminhão barrento
Que rápido some no éter
Que cheiro imune posso achar em seus braços de sentinela?
nenhum

Nenhum comentário:

Postar um comentário